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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Turma Específica ENEM - Língua Portuguesa

Nesta quarta-feira, dia 28 de agosto, será iniciado um curso de língua portuguesa específico para o ENEM.

Nele serão trabalhadas as habilidades e competências exigidas pelo ENEM e, o mais importante:


* como entender comandos e alternativas;
* como analisar gráficos e imagens;
* como encontrar a resposta "embutida" na alternativa;
* ganhar conhecimento vocabular;
* exercitar questões direcionadas e muito mais.

Horário: às quartas-feiras de 19h às 21:30h
Duração: 2 meses
Investimento: duas parcelas de 120,00
Local: O curso funciona na Sala de Redação - Ensino Tutorial de Língua Portuguesa e Redação, localizada na Rua dos Mundurucus, entre Castelo e José Bonifácio, número 4068 (Altos)

Inscrições: será necessário entrar em contato com o número 8159-1498 e reservar a vaga. O pagamento será efetuado no dia da aula. (Favor, chegar 20 minutos antes do início da aula)

Mais informações ligue para 8159-1498 / 8854-8415
Ou mande e-mail para walkermoreira@gmail.com
  

domingo, 25 de agosto de 2013

AVISO

Nesta quarta, a turma específica ENEM será iniciada.

As aulas serão às quartas-feiras, de 19h às 21:30h

sábado, 24 de agosto de 2013

Aviso

Neste domingo, dia 25, o assunto a ser ministrado no curso específico de língua portuguesa será Termos da Oração (parte II). 
Não falte!

Os interessados em participar desta turma podem comparecer e efetuar matrícula na hora.

Mais informações ligue: 8154-1498

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Aviso

Em virtude da não conclusão da reforma da sala, o curso específico de português para concursos -turma de sábado - não será formada.

Os interessados em fazer um preparatório específico de português terão que participar da turma do domingo (8:30h às 11:30h).


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Aviso: Início de Curso Específico de Língua Portuguesa

Neste final de semana, o meu curso específico de português será iniciado.

Turma de sábado às 16h e a de domingo às 8:30h

          Os que entraram em contato informando o interesse no curso já estão com vaga garantida.
          Os que ainda não reservaram sua vaga ligue hoje mesmo para 8159-1498.

          Ressalto que os interessados que não fizeram matrícula ou reserva de vaga previamente pagarão mensalidade de R$ 150,00.

Mais informações sobre o curso acesse o link abaixo:

Curso de Português


sábado, 10 de agosto de 2013

Compreensão e Interpretação de Texto - 1º Ano - Parte 01

As questões de 01 a 04 referem-se ao texto abaixo.

Feliz e orgulhoso, envaidecido mesmo
Nani

E aí começaram a chegar os passarinhos, e o fazendeiro teve a ideia de colocar um espantalho no meio do milharal. E isso foi o seu erro.
O milharal era à beira da estrada, e todas as pessoas que por ali passavam se divertiam com aquele espantalho:
– Que espantalho engraçado! – diziam todos.
O fazendeiro, ouvindo tais comentários, ficava feliz e orgulhoso, envaidecido mesmo por ter feito um espantalho admirado por todos que por ali passavam.
Então, para se sentir mais feliz e orgulhoso e mais envaidecido, o fazendeiro colocou no milharal um outro espantalho. Eram dois agora os espantalhos, e as pessoas duplamente elogiavam. E o fazendeiro fez três, quatro, cinco...
O fazendeiro colocou centenas de espantalhos em seu terreno.
Os pés de milho eram arrancados, e, em seus lugares, eram colocados espantalhos.
 E o fazendeiro deixou de ser feliz e orgulhoso e envaidecido, pois as pessoas que por ali passavam comentavam desoladas:
 – Que fazendeiro mau! Ele não gosta dos passarinhos, por isso colocou um exército de espantalhos para espantá-los.
 E, como o fazendeiro não era malvado, plantou no seu espantalhoal um pé de milho para poder atrair os passarinhos.
E as pessoas que por ali passavam, ao ver um único pé de milho no meio de tanto espantalho, comentavam:
– Olha, que belo pé de milho!
O fazendeiro voltou a se sentir feliz, orgulhoso e envaidecido por possuir um pé de milho que as pessoas admiravam, quando por ali passavam. E, para sentir-se mais feliz, orgulhoso e envaidecido, o fazendeiro plantou dois, três, quatro, cinco... centenas de pés de milho. Os espantalhos eram arrancados e, em seus lugares, eram plantados pés de milho.
Assim o espantalhoal voltou a ser um milharal.
E aí começaram a chegar os passarinhos, e o fazendeiro teve a ideia de colocar um espantalho no meio do milharal. E isso foi o seu erro.

01. No contexto em que se inserem, espantalhos, pessoas,  passarinhos, milharal e fazendeiro simbolizam diversas realidades, exceto a de que
a) o homem perde-se facilmente no constante jogo de aparência e essência.
b) o mundo impõe a “anestesia da felicidade”, e o homem busca-a com imediatismo.
c) a vida pode transformar-se numa sucessão de desacertos quando não se aprende com o passado.
d) o erro é valorizado no mundo como lição que fortalece e ensina o homem na reconstrução de sua vida.

02. Observe:
E aí começaram a chegar os passarinhos, e o fazendeiro teve a ideia de colocar um espantalho no meio do milharal. E isso foi o seu erro.
Por que a ideia de colocar um espantalho no meio do milharal foi um erro?
a) Porque o espantalho não tinha nenhuma utilidade, apenas despertava a curiosidade das pessoas que passavam pela estrada.
b) Porque, a partir do momento em que um espantalho foi colocado no milharal, surgiram vários problemas para o fazendeiro.
c) Porque o fato de o espantalho chamar a atenção das pessoas fez com que o fazendeiro perdesse sua privacidade.
d) Porque o fazendeiro recebeu várias críticas pelo fato de ser considerado um homem que não gostava dos passarinhos.

03. A conjunção e faz parte do grupo de instrumentos linguísticos que ligam partes do discurso e promovem a coesão do texto. Ela, geralmente, remete a algo que já foi dito, isto é, a um contexto anterior.
Com base na leitura do texto, não se pode afirmar que
a) a conjunção e serve como recurso para marcar a circularidade das ações que constituem o texto, tanto que o primeiro e o último parágrafos iniciam-se por essa mesma conjunção e pela mesma ideia.
b) a maior parte das ocorrências da conjunção e no texto estabelecem progressão temporal às ações da história. Nesse sentido, a conjunção e corresponderia ao coloquialismo daí, que geralmente dá progressão às ações das narrativas orais.
c) o uso da conjunção no início do texto serve para reforçar a ideia de que, num círculo vicioso, é difícil definir qual é o ponto inicial e o ponto final. O e inicial pode dar a impressão ao leitor de que uma história está sendo continuada.
d) A conjunção e tem valor exclusivamente aditivo em todo e qualquer contexto e não serve como recurso estilístico. Seu uso repetitivo, neste texto, revela uma inadequação em relação à norma culta, o que confirma a predominância do nível coloquial na narrativa.

04. Não se pode afirmar que o fazendeiro
a) era uma pessoa orgulhosa e ficava feliz quando recebia elogios.
b) preocupava-se com a opinião alheia, por isso vivia mudando de atitude.
c) era muito seguro de si, por isso não pensava muito quando tomava suas decisões.
d) era impulsivo em suas atitudes, porque se preocupava muito com o juízo que as pessoas faziam dele.

As questões de 05 a 08 referem-se ao texto abaixo.

O maravilhoso mundo da mulher
   Pode ser a seu favor, vá lá, mas todo cuidado é pouco. Quando, no meio de uma conversa, alguém usar a perigosíssima expressão de mulher, desconfie. Tanto pode estar se referindo a um carro quanto a uma roupa, a um perfume ou uma profissão — em qualquer caso, o termo esconde, ainda que embalado em carinho e boas intenções, um preconceito horrendo. Imagine só: você vai comprar um carro, aquele momento importantíssimo na vida da mulher, e de repente é surpreendida com uma amável sugestão: “Por que não um bem bonitinho, pequenininho, branquinho, uma gracinha?”. A sucessão de diminutivos é o primeiro mau sinal. Por que você teria de escolher um carro assim? Sem falar que a existência de um carro de mulher significaria a possibilidade de um modelo oposto — o carro de homem. Que, pelo visto, deve ser bonitão, grandão, por aí. Mas do que é que nós estamos falando mesmo?
   De preconceito, claro. Cada vez que seu namorado, filho, pai, irmão, amigo ou marido recomendar para você um carro de mulher, a luta feminina perde mais um round. A motivação para um conselho do gênero é a mesma que, mais cedo ou mais tarde, acabará justificando um salário mais baixo para uma mulher solteira, por exemplo. Afinal, ela precisaria ganhar apenas o suficiente para manter sua vidinha, comprar suas roupinhas e, adivinhe só, o seu carrinho. E o apartamento de uma mulher sozinha, então? Tem que ser aconchegante, dizem. Por que não um bem grande de quatro quartos, só para ter o prazer de ver os três lá, vazios, prontos para serem qualquer coisa que você quiser? O problema é o custo — e isso só poderá ser resolvido se houver um bom salário por trás. Mas essa já é uma outra história: a julgar pelas estatísticas trabalhistas recentes, a realidade ainda não favorece a mulher profissionalmente quando a comparação com a remuneração do homem é inevitável.
   Na longa batalha que a mulher começa a travar pela desigualdade em relação ao sexo masculino, a tão sonhada diferença não está no modelo da roupa, no tipo do carro ou no tamanho do apartamento. Felicidade mesmo será ser reconhecida como mulher, com jornadas de trabalho justas em relação às obrigações da maternidade, por exemplo, e poder comprar um carrão todo só para ela com um salário igualzinho ao do marido. E o melhor: continuar casada com ele.
BIONDO, Sonia. Mulher integral. Rio de Janeiro: Gryphus, 1998.

05. Leia: “Por que não um bem bonitinho, pequenininho, branquinho, uma gracinha?”. Os diminutivos, assim empregados no texto,
a) reproduzem, de maneira irônica, o modo feminino de falar.
b) indicam tão-somente a diminuição do tamanho de um ser.
c) conferem aos adjetivos um valor afetivo, sem qualquer caráter crítico.
d) reforçam o sentido pejorativo com que as mulheres utilizam essas expressões.

06. Segundo o texto, não é sinal de preconceito contra a mulher o fato de
a) se conceber um modelo de carro de mulher, o que pressupõe a existência de um modelo oposto — o carro de homem.
b) uma mulher solteira ganhar apenas o suficiente para manter sua vida, ou seja, comprar suas roupas e o seu carro.
c) a mulher ser reconhecida com jornadas de trabalho justas em relação às obrigações da maternidade, por exemplo.
d) o apartamento de uma mulher sozinha ter de ser aconchegante.

07. Leia as frases abaixo e coloque V (verdadeiro) e F (falso) de acordo com as idéias do texto. Em seguida, marque a alternativa que contém a seqüência correta.
 I. (   ) Na opinião da autora, é perfeitamente justificável um salário mais baixo para uma mulher solteira.
 II. (   ) Apesar do preconceito contra a mulher, ela já fez várias conquistas que a colocam em pé de igualdade com o homem: comprar seu próprio carro e ter um apartamento.
 III. (  ) A expressão de mulher não é uma forma de valorizá-la, é antes uma maneira de camuflar o preconceito contra as coisas que se relacionam ao universo feminino.
 IV. (  ) De acordo com as estatísticas trabalhistas recentes, a realidade ainda não favorece a mulher profissionalmente, a não ser no que se refere a sua remuneração quando comparada à do homem.

a) V – V – F - F                    c) V- F – F – V
b) F – F – V- V                     d) F – F – V – F

08. Assinale a frase retirada do texto que está de acordo com o posicionamento defendido pela autora.
a) “(...) e de repente é surpreendida com uma amável sugestão: ‘Por que não um bem bonitinho, pequenininho, branquinho, uma gracinha?’ ”
b) “Felicidade mesmo será (...) poder comprar um carrão todo só para ela com um salário igualzinho ao do marido.”
c) “Afinal, ela precisaria ganhar apenas o suficiente para manter sua vidinha, comprar suas roupinhas e, adivinhe só, o seu carrinho.”

d) “(...) — o carro de homem. Que, pelo visto, deve ser bonitão, grandão, por aí.”

As questões de 09 a 12 referem-se ao texto abaixo.

A revolução digital
(Josias de Souza) 

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro. Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação. Secular, a  união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose. 
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons. 
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.  
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma. 
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. 
A internet é, por assim dizer, um  livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios. 
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com  dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”. 
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico. 
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta  do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla enter.
Vocabulário:
secular: relativo a século
perpetuação: tornar perpétuo, eterno
celulose: composto orgânico dos vegetais utilizado na fabricação de papéis
vereda: caminho estreito
ebulição: agitação, efervescência
tonificar: fortalecer
desvão: recanto, esconderijo
papiro: folha para escrever

09. O texto tem como objetivo
a) contar a história do papel e informar como se iniciou a era digital.
b) enumerar as facilidades que a internet oferece para toda a sociedade.
c) refletir sobre a revolução digital e suas implicações na prática da escrita.
d) defender a ideia de que, em relação à escrita, o papel nunca deverá ser substituído pelos recursos da era digital.

10. Segundo o texto, a revolução digital
a) trará mais malefícios do que benefícios à escrita, pois o texto no papel causa mais impacto ao leitor.
b) não acabará do dia para a noite, pois ela vem acontecendo há séculos.
c) vem trazendo ao texto escrito uma nova feição.
d) não trará popularidade à escrita.

11. Leia:
I   – “Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla enter”.
II  – “Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos.”
III – “Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.”
IV – “Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro.”

Quais dessas passagens expressam a ideia de que a escrita está cada vez mais ligada à era digital?
a) I e II apenas.
b) I e III apenas. 
c) II e III apenas.
d) III e IV apenas.

12. Leia: “O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.”
Quanto à ideia expressa na frase acima, é correto afirmar que
a) a separação entre a escrita e o papel provavelmente não ocorreria.
b) a eternização da escrita ocorreria por outro meio, mais cedo ou mais tarde. 
c) já se supunha que outro meio de perpetuação da escrita substituiria o papel.
d) a escrita se perpetuaria se o papel ficasse escasso no mercado devido ao desmatamento.



Confira aqui o gabarito