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sábado, 22 de dezembro de 2012

Momento Mídia

Não há nada melhor para um profssional do que ter seu trabalho reconhecido e sendo exposto ao mundo.
O ano de 2012 foi um ano de realizações e de exposições.

Imagem publicitária do Colégio Sophos, que me acolheu em junho de 2012.
 

Imagem publicitária do Sistema de Ensino Equipe, que me acolheu em fevereiro de 2012.


Imagem publicitária do Sistema de Ensino Ideal Alcindo Cacela, que me acolheu em abril de 2009.



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Gabaritos

Verifique agora o seu desempenho. 

Mas resolva a questões antes de conferir o gabarito.




Gabarito das questões sobre Linguagem Verbal e Não Verbal
(Postagem de 23 de março de 2013)
1- B     2- A     3- C     4- E     5- C

Gabarito da Prova do TRT de 2012
(Postagem de 20 de março de 2013)

1- E     2- C     3- D     4- A    5- B     6- E     7- A     8- B      9- A   10- C
Em breve, os comentários de cada questão.

Gabarito da Prova da UEPA
Texto: Netiqueta - A elegância no mundo digital
(Postagem do dia 28 de novembro de 2012)

1- C     2-B     3- E     4- A     5- D     6- D     7- A

Prova Elaborada pela UEPA


Leia com atenção o Texto I para responder às questões de 1 a 7.
Texto I
Netiqueta – a elegância no mundo digital

E-mails, mensagens de texto, chats, redes sociais, serviços de conferência (Webex, Skype, Link), sistemas de comunicação com imagem, mobile gadgets... num curto espaço de tempo fomos agraciados com inúmeras novas alternativas para comunicação a distância com pouca ou nenhuma preparação para isso.
As novas plataformas e gadgets que surgiram nos últimos 15 anos, em ritmo exponencial, requerem atenção. Os protocolos de comunicação ainda não estão universalmente estabelecidos e pequenos deslizes podem prejudicar um relacionamento ou custar seu emprego.
Embora o número de causas trabalhistas fundamentadas por componentes digitais esteja crescendo (questões sobre uso do celular e do e-mail da empresa, bem como discussões sobre a privacidade digital tem dado trabalho aos juízes), não chega aos pés dos problemas de relacionamento pessoais e profissionais que a falta de “educação digital” vem gerando no ambiente de trabalho.
O que as pessoas pensam quando você escreve um e-mail longo, utiliza palavras em letras maiúsculas chamando a atenção para o que considera importante, utiliza cores para diferenciar assuntos no texto e anexa arquivos grandes? E quando envia mensagens curtas, diretas, informais e com abreviações? Que roupa deve utilizar quando faz uma conferência de trabalho via Skype às 22h em sua casa? Deve ligar a webcam ou não?
Seu chefe convida você para ser seu amigo no Facebook. Pode recusar? E o que você acha de convidar seu subordinado? Aquele pequeno atraso de 5 ou 10 minutos para chegar à sala de reunião, tão típico dos profissionais mais flexíveis em seus conceitos de respeito aos colegas, é tolerável numa conferência digital?
Utilizar seu dispositivo móvel para responder mensagens durante uma reunião posiciona você como um profissional conectado e multitarefa ou atesta seu desinteresse pelo assunto e desrespeito aos demais participantes?(...)
Postagens no Facebook, Foursquare, Instagram e Twitter durante o horário normal de trabalho são consideradas positivas? Isso depende da sua posição na empresa e do conteúdo das postagens? Sua “persona” profissional deve ser diferente da privada no mundo digital? É adequado ter um e-mail diferente para mensagens pessoais?
Você deve pedir autorização aos presentes antes de tirar uma foto com seu celular e postá-la em alguma rede social informando onde está e com quem está?
Já parou para pensar que tudo aquilo que transita pelo mundo digital pode ser copiado e reproduzido sem sua autorização? O e-mail que você mandou hoje poderá estar na primeira página do jornal de amanhã. Ou mesmo um “print” de tela da sua conversa (incluindo imagens) com qualquer pessoa, fora do contexto original, pode ser “compartilhado” com o mundo.
E, diferentemente do que acontece com uma edição de um jornal, qualquer coisa postada na internet ficará lá para sempre, sendo replicada nas bases de dados dos mecanismos de busca e apresentada para os internautas cada vez que alguém digitar seu nome num browser.
“Etiqueta” está relacionada com respeito, gentileza, comunicação e percepção. No mundo digital, depende de algum conhecimento básico de tecnologia. Os códigos variam de país para país, de tribo para tribo e de plataforma para plataforma, mas algumas coisas são mais óbvias e universais.
Você liga para o celular do seu amigo e ele informa logo no início da conversa que está no exterior: desligue o mais rápido possível, pois é ele quem está pagando o roaming internacional (caríssimo). Sugira enviar um e-mail, conectar-se por telefonia IP ou, simplesmente, conversar na volta.
Muitas empresas definem políticas para o uso dos recursos digitais disponibilizados aos funcionários. Mas mesmo quando isso não acontece, o endereço de e-mail da empresa deve ser utilizado prioritariamente para assuntos profissionais, claro que, para uma pessoa socialmente saudável, essa distinção entre profissional e pessoal nem sempre é clara.
Em diferentes graus, acabamos estabelecendo relacionamentos com colegas de escritório, clientes e fornecedores. Enviar um e-mail para seu companheiro de trabalho tratando de um tema profissional e ter que enviar outro, separadamente e com endereço diferente, só para confirmar a hora de encontro para o almoço, no mínimo, estranho. Mas tenha sempre em mente que o endereço de e-mail da empresa equivale ao seu “papel timbrado” (aquela folha com a logomarca e o endereço). Aquilo que você não escreveria num papel timbrado de sua empresa não deve ser enviado pelo e-mail da empresa(...)
Existe uma escala implícita de formalidade na comunicação digital, começando pelas mensagens de texto (SMS) e twites, passando por postagens em blogs ou micro-blogs e chats, chegando ao e-mail e, um passo mais a frente, aos documentos necessariamente mais formais como políticas da empresa, descrições de procedimentos, papers acadêmicos e contratos, de certa forma equivalente à vida fora do mundo digital(...)
E-mail é uma combinação de carta, memorando e bilhete. A linguagem mais adequada depende da pessoa que irá receber e do tema que está sendo tratado, e pode variar de país para país. No ambiente de trabalho brasileiro, ir direto ao ponto e sumarizar o tema em meia página de e-mail é sinal de objetividade. Em Portugal e em vários países da América Latina, é rude iniciar um e-mail sem alguma “mesura” e ser muito direto e sintético é percebido como agressividade.
Muitas empresas já identificaram a importância do tema e incluem a “netiqueta” em seus programas de treinamento, através de palestras de consultores e/ou, eventualmente, publicando um manual de orientação. O investimento vale a pena.
(Ferrari, Flavio. http://br.educacao.yahoo.net/conteudo.aspx? titulo=Netiqueta+%e2%80%93+a+eleg%c3%a2ncia+no+ mundo+digital. Postado em 15/05/2012. Acessado em 17/05/2012)

01.  (UEPA) A ideia central do texto encontra-se na seguinte frase:
a)     E-mails, mensagens de texto, chats, redes sociais, serviços de conferência (Webex, Skype, Link), sistemas de comunicação com imagem, mobile gadgets... num curto espaço de tempo fomos agraciados com inúmeras novas alternativas para comunicação a distância com pouca ou nenhuma preparação para isso.
b)    E, diferentemente do que acontece com uma edição de um jornal, qualquer coisa postada na internet ficará lá para sempre, sendo replicada nas bases de dados dos mecanismos de busca e apresentada para os internautas cada vez que alguém digitar seu nome num browser.
c)     “Etiqueta” está relacionada com respeito, gentileza, comunicação e percepção. No mundo digital, depende de algum conhecimento básico de tecnologia. Os códigos variam de país para país, de tribo para tribo e de plataforma para plataforma, mas algumas coisas são mais óbvias e universais.
d)    Você liga para o celular do seu amigo e ele informa logo no início da conversa que está no exterior: desligue o mais rápido possível, pois é ele quem está pagando o roaming internacional (caríssimo). Sugira enviar um e-mail, conectar-se por telefonia IP ou, simplesmente, conversar na volta.
e)     Muitas empresas já identificaram a importância do tema e incluem a “netiqueta” em seus programas de treinamento, através de palestras de consultores e/ou, eventualmente, publicando um manual de orientação. O investimento vale a pena.

02.  (UEPA) “Etiqueta” está relacionada com respeito, gentileza, comunicação e percepção".
O emprego das aspas na expressão transcrita acima indica:
a)     intenção irônica embutida no comentário do autor do texto.
b)    reprodução exata do termo usado fora do mundo digital.
c)     uso de expressão fora de contexto, num mesmo parágrafo.
d)    pausa maior, necessária dentro de um período bastante longo.
e)     conclusão coerente das ideias apresentadas anteriormente.

03.  (UEPA) Sobre o 1º. parágrafo do Texto I , considere as afirmativas abaixo:
    I.  O autor defende a ideia de que os novos e inúmeros sistemas de comunicação trouxeram uma série de vantagens, mas também o agravante de um cenário com uma leva considerável de analfabetos digitais.
   II.  Há no parágrafo um rol de produtos que comprovam haver uma ampliação do universo digital, encurtando distâncias.
  III.  Está implícita a constatação de que esses novos sistemas não são suficientes diante dos desafios impostos pela complexidade do mundo moderno.

De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:
a)     I                 c) I e III             e) I, II e III
b)    I e II            d) II e III

04.  (UEPA) A escala implícita de formalidade na comunicação digital começa pelos (as):
a)     mensagens de texto (SMS) e twites, blogs ou micro-blogs e chats, e-mail.
b)    códigos que variam de país para país, de tribo para tribo e de plataforma para plataforma.
c)     e-mails, carta, memorando e bilhete.
d)    novas plataformas e gadgets que surgiram nos últimos 15 anos, em ritmo exponencial.
e)     programas de treinamento, palestras e manual de orientação.

05.  (UEPA) No Texto I, fica evidente que:
a)     a os protocolos de comunicação estão universalmente estabelecidos e pequenos deslizes podem prejudicar um relacionamento.
b)    b aquilo que você não escreveria num papel timbrado de sua empresa pode ser enviado pelo e-mail da empresa.
c)     c no ambiente de trabalho brasileiro, e em vários países da América Latina, ir direto ao ponto e sumarizar o tema em meia página de e-mail é sinal de objetividade.
d)    d existe uma escala implícita de formalidade na comunicação digital, de certa forma equivalente à vida fora do mundo digital.
e)     e nenhuma empresa ainda definiu políticas para o uso dos recursos digitais disponibilizados aos funcionários.

06.  (UEPA) O que as pessoas pensam quando você escreve um e-mail longo, utiliza palavras em letras maiúsculas chamando a atenção para o que considera importante, utiliza cores para diferenciar assuntos no texto e anexa arquivos grandes? E quando envia mensagens curtas, diretas, informais e com abreviações? Que roupa deve utilizar quando faz uma conferência de trabalho via Skype às 22h em sua casa? Deve ligar a webcam ou não?
O emprego das formas verbais grifadas acima indica, no contexto:
a)     certeza                               d) fato habitual
b)    situação passada               e) ação presente
c)     hipótese

07.  (UEPA) Considerando-se o desenvolvimento textual, é correto afirmar que:
a)     no 3º parágrafo apresentam-se as razões que levaram o autor a tratar do assunto em questão.
b)    as conclusões apresentadas no último parágrafo mostram coerência com os argumentos apresentados ao longo do texto.
c)     as interrogações presentes ao longo do texto não apresentam nenhuma relação relevante com a temática nele discutida.
d)    o 1º parágrafo não apresenta o assunto que vai ser exposto nos demais, ficando assim deslocado do texto.
e)     o texto é repetitivo, nada havendo de acréscimo às informações constantes do 1º parágrafo, que são retomadas nos seguintes.

domingo, 18 de novembro de 2012

Comentário sobre a Prova do CESUPA 2013-I

Texto para as questões 5 e 6

Questão 5

Escrever errado
Aos que não entendem a essência da linguagem virtual deturpada, de escrever corretamente a maioria dos usuários é capaz. A deturpação da linguagem é sustentada pela facilidade (abreviações e modificações ortográficas), falta de necessidade (por que diferenciar o porquê do por quê se a mensagem é a mesma?) e a ironia (se posso fazer do jeito que quero, por que fazer nos padrões impostos?).
(Ah Valentino, Galileu, setembro de 2012)

Observando a construção do módulo “de escrever corretamente a maioria dos usuário é capaz”, percebe-se uma inversão na ordem dos elementos constituintes:

A) O deslocamento do sujeito
B) O adjunto adverbial posposto ao verbo.
C) O predicativo anteposto ao verbo
D) O deslocamento do complemento da palavra capaz.


Comentário:
O trecho mencionado na questão está invertido, como informa a própria questão. Reorganizando-o na ordem direta, teríamos: "a maioria dos usuários (sujeito) é (verbo de ligação) capaz (predicativo do sujeito) de escrever corretamente (complemento nominal de capaz). O que define a letra D como a correta.

Questão 6

A função da linguagem predominante no texto está inscrita em
A) referencial
B) fática
C) metalinguística
D) conativa


Comentário:
O autor do texto utiliza a linguagem para tratar da própria linguagem. Definindo a metalinguagem como alternativa correta.


Dicas de Português - Gabarito do Teste 3

Massa 'agradece' Hamilton com tapa após acidente

Com um forte tapa no ombro e a frase "Bom trabalho, hein, bom trabalho", Felipe Massa interrompeu uma entrevista que Lewis Hamilton concedia após a corrida de ontem para "agradecer" ao piloto inglês, que respondeu: "Não encosta em mim".

O caso acima é curioso: a regência do verbo “agradecer” está incorreta no título, mas correta no lide. Tanto se pode pensar que a hesitação foi fruto da dúvida como se pode imaginar que a preposição foi dispensada no título por falta de espaço.

As pessoas agradecem alguma coisa (um presente, um elogio, um convite) a alguém (pessoa, instituição etc.). Essa é a regência original do verbo “agradecer”, que, entretanto, já admite a variação “agradecer a alguém por alguma coisa”.

Temos, portanto, duas construções corretas: “Fulano agradeceu o convite a beltrano”, “Fulano agradeceu a beltrano pelo convite”. Em nenhuma hipótese o complemento de pessoa prescinde de preposição.

Assim, Massa pode agradecer a Hamilton por alguma coisa ou agradecer alguma coisa a Hamilton. De qualquer forma, a preposição “a” deve anteceder o nome do destinatário da ação (a pessoa a quem se agradece algo).

Assim:

Massa 'agradece' a Hamilton com tapa após acidente


Análise feita por Thaís Nicoleti

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dicas de Português - Gabarito do Teste 2

"Ao persistirem os sintomas, procure orientação médica."

           Essa frase surge na televisão brasileira constantemente. Às vezes escrevem "Ao persistirem...", outras vezes "A persistirem...". Qual a maneira certa?

           Para sabermos, temos de conhecer a sintaxe, parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.
           As relações entre preposição e verbo no infinitivo - verbo terminado em ar, er, ir - são as seguintes:

§  Para + infinitivo = finalidade. 
Por exemplo: Estamos aqui para estudar = Estamos aqui a fim de estudar.


§  Por + infinitivo = causa. 
Por exemplo: Por ser contra os sócios, deixou a empresa = Deixou a empresa porque era contra os sócios.


§  A + infinitivo = condição quando puder substituir a por caso ou se.
Por exemplo: A continuar como está, a revolução será inevitável = Caso continue como está, a revolução será inevitável = Se continuar como está, a revolução será inevitável.


§  Ao + infinitivo = tempo. 
Por exemplo: Ao soar o sinal, todos os alunos se levantaram = Quando o sinal soou, todos os alunos se levantaram.


           A frase exposta na televisão indica condição, pois o enfermo deverá procurar orientação médica se os sintomas persistirem, e não quando os sintomas persistirem. A frase adequada aos padrões cultos da língua portuguesa, então, deve ser assim estruturada:
"A persistirem os sintomas, procure orientação médica".

Análise feita por Thaís Nicoleti, colunista da UOL

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dicas de Português - Gabarito do Teste 1

Resposta: Porcentagem requer concordância com o termo mais próximo; zeugma requer vírgula

Explicação:

"Cerca de 60% da receita vêm da atividade de distribuição e 40% do abate."


No fragmento em questão, há dois problemas gramaticais: um de concordância (e acentuação) e um de pontuação.

Do ponto de vista da concordância, vale lembrar que, quando o assunto é porcentagem, vale concordar por proximidade. Assim: "cerca de 60% da receita vem", o verbo concordando com o termo "receita". 

Caso houvesse uma inversão sintática e o verbo ficasse antes da expressão, a história seria outra: "Vêm 60% da receita" ou "Foram destinados 60% da receita a ...", o verbo concordando com o numeral 60, que, nessa ordem, lhe é mais próximo.

Se a porcentagem não vier seguida de especificador, o verbo concordará normalmente com o numeral, independentemente da posição: "vieram 60%" ou "60% vieram", mas "veio 1%" ou "1% veio".

Quanto à pontuação, é preciso usar uma vírgula para separar "40%" de "do abate" - afinal, não se pretende falar em "40% do abate" (como se falou em 60% da receita). Na verdade, está subentendida a forma verbal "vêm" (com acento), pois "40% vêm do abate". Essa omissão de uma forma verbal já mencionada anteriormente chama-se "zeugma" (tipo de elipse). Marca-se o zeugma com uma vírgula.

Ocorre, porém, que essa vírgula não pode vir sozinha. Dado que a estrutura ocorre quando há duas orações com sujeitos diferentes, é importante separar a segunda oração da primeira também com uma vírgula. Assim:

Cerca de 60% da receita vem da atividade de distribuição, e 40%, do abate.

Análise feita por Thaís Nicoleti, colunista da UOL

domingo, 16 de setembro de 2012

CONCORDÂNCIA VERBAL


É a parte da gramática que analisa a combinação entre o verbo e o núcleo do sujeito, em número e em pessoa.
Exemplo: "O crescimento de portais leva as empresas a uma nova realidade de mercado."
(O verbo "leva" encontra-se no singular e na 3a pessoa por concordar com o núcleo do sujeito CRESCIMENTO)




01. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:
(A) Somente no século XX tornou-se rotina os apelos comerciais nas páginas de jornais e revistas, buscando atingir o público consumidor.
(B) Na preferência dos profissionais, devem as mensagens publicitárias apresentar-se como uma fábrica de realização de sonhos e fantasias.
(C) Sempre foram prioritários, para os evangelistas, a divulgação dos princípios básicos da doutrina religiosa.
(D) A linguagem publicitária, voltada para sonhos e fantasias, buscam atingir um público consumidor cada vez mais numeroso.
(E) As vantagens utilitárias de um produto anunciado nem sempre garante o surgimento de um maior interesse do público consumidor.

Existem, no entanto, as regras especiais: verbos impessoais, verbo + se, expressões partitivas, sujeito composto entre outras.

02. (CETAP) Quanto à concordância verbal, as lacunas das frases:
Já ___ cinco dias que matamos as baratas.
Será que ___ famílias saudáveis.
Acredito que __ haver almoços harmoniosos.
Cachorro, gatos, galinhas ___, aos montes, na casa.

São preenchidas, respectivamente, por:
a)     fazem, existe, devem, haviam.
b)    faz, existe, deve, havia.
c)     faz, existem, deve, havia.
d)    fazem, existem, devem, havia.
e)     Faz, existe, devem, haviam.



03. Levando-se em conta a NORMA CULTA da língua, assinale a opção na qual uma das frases apresenta uma concordância verbal INACEITÁVEL.
a) Já é uma hora da tarde. / Já são duas horas da tarde.
b) Deve haver alguma solução para o caso. / Deve haver várias soluções para o caso.
c) Falta um dia para o início das aulas. / Faltam dez dias para o início das aulas.
d) A maioria dos alunos não reclamou do calor. / A maioria dos alunos não reclamaram do calor.
e) Apareceu ao longe um vulto assustador. / Apareceu ao longe vultos assustadores.




04.  A concordância verbal está empregada incorretamente em:
a) Todos os participantes do concurso, menos o diretor, estava feliz.
b) Chegou o livro e a apostila que encomendamos.
c) Discutem sempre meu vizinho e sua sogra.
d) Nem eu nem você somos donos da verdade.



05. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:
a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.
b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.
c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
d) De casa à escola é três quilômetros.
e) Nem uma nem outra questão é difícil. 



06. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.



07. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:
a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.
b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.
c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.
d) Deve existir problemas nos seus documentos.
e) Choveram papéis picados nos comícios. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

INFORMAÇÃO AOS CONCURCEIROS

Alunos do preparatório da Polícia Militar

Após análise das provas de concurso público elaboradas pela UEPA, constatei que sua estrutura é a mesma das provas elaboradas para o vestibular.

Portanto, alunos, dediquem-se a estudar a compreensão e interpretação de textos, base da prova da UEPA.


Agora é só estudar!


Exemplo de questão para a prova da UEPA

TEXTO 1
Meditação no presépio
Cecília Meireles

          Quando São Francisco de Assis inventou o primeiro presépio, e falou das coisas do céu numa gruta, dizem que, ao ajoelhar-se, desceu-lhe aos braços estendidos um Menino todo de luz. O Santo Poeta colocara ali apenas umas poucas imagens: as da Sagrada Família, a do irmão jumento e a do irmão boi. O áspero cenário de pedra tinha a nudez franca da pobreza, a rispidez dos desertos do mundo, o recorte bravio dos lugares de sofrimento. Aí, o Menino de luz pode descer, porque ele vinha para ensinar caminhos difíceis, e restituir às coisas naturais da terra o sentido da sua presença na ordem universal.
      O amor humano é um perigoso jogo. Por amor, os homens foram construindo presépios ao longo do mundo, e já não lhes bastava a pedra desguarnecida: queriam recobri-la do ornamento da sua devoção. Trouxeram folhagens e flores, dispuseram frutos e pássaros, desceram o céu, num pálio de seda azul, colheram as estrelas, dos ramos que se alongam na noite. Caçaram a lua, no meio da sua viagem, e pescaram o sol, redondo peixe de nadadeiras flamejantes.

01. O texto acima:
a) É uma narração já que apresenta fatos fictícios dispostos em sequência.
b) É um texto completamente descritivo, no qual o autor procura formar na mente do leitor a imagem do espaço onde ocorreram os fatos.
c) É uma dissertação, vê-se claramente a posição do narrador dos fatos a partir da leitura do texto.
d) Apesar de estar escrito em prosa, pode-se se dizer que é um texto poético.
e) A partir das imagens e descrições do texto, podemos afirmar que trata-se de um exemplo de texto pertencente ao realismo fantástico.

02. ‘já não lhes bastava a pedra desguarnecida: queriam recobri-la do ornamento da sua devoção.’
Podemos afirmar que ‘desguarnecida’ no texto é o mesmo que:
a) Desnecessária.
b) Sem acessórios.
c) Que não é bela.
d) Sem moldura.
e) Desmembrada.







Gabarito:
Não leia o gabarito antes de tentar resolver as questões, Papai do Céu briga. (01. Letra A / 02. Letra B)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Gabarito - Compreensão e Interpretação Texto


Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 04

TEXTO I - Mendigo
Eu estava diante de uma banca de jornais na Avenida, quando a mão do mendigo se estendeu. Dei-lhe uma nota tão suja e tão amassada quanto ele. Guardou-a no bolso, agradeceu com um seco obrigado e começou a ler as manchetes dos vespertinos. Depois me disse:
– Não acredito um pingo em jornalistas. São muito mentirosos. Mas tá certo: mentem para ganhar a vida. O importante é o homem ganhar a vida, o resto é besteira.
Calou-se e continuou a ler as notícias eleitorais:
– O Brasil ainda não teve um governo que prestasse. Nem rei, nem presidente. Tudo uma cambada só.
Reconheceu algumas qualidades nessa ou naquela figura (aliás, com invulgar pertinência para um mendigo), mas isso, a seu ver, não queria dizer nada:
– O problema é o fundo da coisa: o caso é que o homem não presta. Ora, se o homem não presta, todos os futuros presidentes serão ruínas. A natureza humana é que é de barro ordinário. Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.
Suspeitando de que eu não estivesse convencido da sua teoria, passou a demonstrar para mim que também ele era um sujeito ordinário como os outros:
– O senhor não vê? Estou aqui pedindo esmola, quando poderia estar trabalhando. Eu não tenho defeito físico nenhum e até que não posso me queixar da saúde.
Tirei do bolso uma nota de cinqüenta e lhe ofereci pela sua franqueza.
– Muito obrigado, moço, mas não vá pensar que eu vou tirar o senhor da minha teoria. Vai me desculpar, mas o senhor também no fundo é igualzinho aos outros. Aliás, quer saber de uma coisa? Houve um homem de fato bom. Chamava-se Jesus Cristo. Mas o senhor viu o que fizeram com ele?
(Para gostar de ler. Vol. 2. São Paulo: Ática, 1978.)

01.   Sobre a crônica, assinale a afirmativa correta.
a) Intenciona levar o leitor a refletir sobre a relação homem e qualidade de vida.
b) Aborda um momento na vida do mendigo, leitor de jornais, que se posiciona frente às manchetes.
c) Contrasta características inerentes a presidentes com as inerentes a jornalistas.
d) A fala do mendigo, ao usar a si mesmo como exemplo de sujeito ruim, é um argumento incoerente.
e) O cronista, no final do texto, mantém a mesma percepção do mendigo tida no início.

02.   As frases “Não acredito um pingo em jornalistas.” E “São muito mentirosos.” Guardam implícita uma relação de sentido de causa/consequência. Reescrevendo-as em um único período e conservando esse sentido, ficaria:
a) Não acredito um pingo em jornalistas, embora sejam muito mentirosos.
b) Não acredito um pingo em jornalistas, por serem muito mentirosos.
c) Não acredito um pingo em jornalistas, apesar de serem muito mentirosos.
d) Não acredito um pingo em jornalistas, mas são muito mentirosos.
e) Não acredito um pingo em jornalistas, portanto são muito mentirosos.

03.   Assinale a alternativa que apresenta a mesma ideia contida no seguinte trecho: “Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.”

a) “Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.”

b) “O homem, que, nesta terra miserável,
mora, entre feras, sente inevitável
necessidade de também ser fera.”

c) “Um galo sozinho não tece uma manhã;
ele precisará sempre de outros galos.”

d) “Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade pequena.”

e) “Amigos para sempre
é o que nós iremos ser
Na primavera
e em qualquer das estações”

Leia a frase abaixo

“Tirei do bolso uma nota de cinquenta e lhe ofereci pela sua franqueza.”

04.   Com relação a essa atitude do narrador, pode-se afirmar que o mendigo
a) passa a admirá-lo pelo gesto solidário.
b) começa a enxergá-lo como um ser menos nocivo à
c) sociedade.
d) não o vê melhor do que antes, apesar da doação.
e) se coloca inferior ao narrador ao receber tamanha quantia.

Texto para as questões de 05 a 07
TEXTO II - Os filhos do lixo
Lya Luft

Há quem diga que dou esperança; há quem proteste que sou pessimista. Eu digo que os maiores otimistas são aqueles que, apesar do que vivem ou observam, continuam apostando na vida, trabalhando, cultivando afetos e tendo projetos. Às vezes, porém, escrevo com dor. Como hoje.
Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo deste país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com estes olhos gente morando junto de lixões, e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome.
A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão, e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo, e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: "A gente tem de sobreviver, né?".
Não sei como é possível alguém dizer que este país vai bem enquanto esses fatos, e outros semelhantes, acontecem. Pois, sendo na nossa pátria, não importa em que recanto for, tudo nos diz respeito, como nos dizem respeito a malandragem e a roubalheira, a mentira e a impunidade e o falso ufanismo. Ouvimos a toda hora que nunca o país esteve tão bem. Até que em algumas coisas, talvez muitas, melhoramos.
Mas quem somos, afinal? Que país somos, que gente nos tornamos, se vemos tudo isso e continuamos comendo, bebendo, trabalhando e estudando como se nem fosse conosco? Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem. Pois, se nos convencermos de que isso acontece no nosso meio, no nosso país, talvez na nossa cidade, e nos sentirmos parte disso, responsáveis por isso, o que se poderia fazer?

05.  Assinale a alternativa que NÃO contém uma característica comum ao texto lido:
a) É argumentativo.
b) Trata de uma questão relevante em termos sociais, sustentando a opinião do autor.
c) As justificativas das posições elencadas pela autora reiteram o caráter argumentativo do texto.
d) A autora sustenta seu ponto de vista em bases sólidas, embora não emita opinião permitindo que o leitor a forme.
e) O texto oferece uma análise mais detalhada e reflexiva de uma notícia veiculada pela mídia.

06.  ‘Eu mesma já vi com estes olhos’. Assinale a alternativa que contém a melhor análise do significado da expressão:
a) O trecho contém um termo que repete desnecessariamente uma ideia já retratada.
b) A redundância do termo ‘já vi com estes olhos’ é legítima para conferir à expressão mais vigor e clareza.
c) A construção ‘eu mesma já vi’ é irrepreensível em seu emprego e constitui um pleonasmo vicioso.
d) ‘vi com estes olhos’ deixa a desejar a confirmação da ideia que desejou reiterar.
e) ‘eu mesma’ contém um fenômeno chamado tautologia que se configura pela repetição desnecessária de dois termos que se excluem.

07.  Pelo termo ‘ufanismo’, entende-se:
a) orgulho exagerado
b) corrupção
c) falta de patriotismo
d) ocultação da verdade
e) imitação do estrangeiro

Texto III
O que o povo quer do próximo presidente

    Um bom candidato presidencial precisa estar atento às preocupações que mais afligem os cidadãos. Essa postura é necessária, primeiramente, pela razão óbvia de que ninguém ganha as eleições sem tocar nos temas mais importantes para a maioria da população. Mas há outro motivo para levar em conta a voz do povo: em grande medida, as sondagens de opinião expressam os erros e os avanços das políticas públicas, de modo que podem ser usadas como uma bússola para que o eleito priorize as questões mais relevantes.
Revista Época.Edição Nº 630. 13//06/2010

08. O texto 3 NÃO permite afirmar que
a) os candidatos à presidência sempre levam em consideração as preocupações do povo.
b) as sondagens de opinião podem servir como referência para as questões prioritárias do candidato eleito.
c) as sondagens de opinião, geralmente, revelam o que o povo considera certo ou errado nas políticas públicas.
d) um bom candidato deve estar atento aos problemas que mais preocupam o cidadão.
e) dois motivos são apontados para que um bom candidato esteja atento às preocupações do cidadão: a) ninguém ganha as eleições sem tocar nos temas mais importantes para o povo; b) conhecer os erros e acertos nas políticas públicas indicados pelas pesquisas de opinião.